segunda-feira, 9 de maio de 2011

CITAÇÃO DO DIA


"O único lugar onde o sucesso vem antes que o trabalho é no dicionário."
Albert Einstein
Físico alemão, 1879-1955 Biografia

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CONHEÇA SÓCRATES

Conhecimento

Sócrates sempre dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância (Só sei que nada sei.). Ele acreditava que os atos errados eram conseqüências da própria ignorância. Nunca proclamou ser sábio. A intenção de Sócrates era levar as pessoas a se sentirem ignorantes de tanto perguntar, problematização sobre conceitos que as pessoas tinham dogmas, verdades. De tanto questionar, principalmente os sábios, começou arrebanhar inimigos.

Virtude

Sócrates acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material. Convidava outros a se concentrarem na amizade e em um sentido de comunidade, pois acreditava que esse era o melhor modo de se crescer como uma população. Suas ações são provas disso: ao fim de sua vida, aceitou sua sentença de morte quando todos acreditavam que fugiria de
Atenas, pois acreditava que não podia fugir de sua comunidade. Acreditava que os seres humanos possuíam certas virtudes, tanto filosóficas quanto intelectuais. Dizia que a virtude era a mais importante de todas as coisas.

Maiêutica

Criada por
Sócrates no século IV a.C., a maiêutica é o momento do "parto" intelectual da procura da verdade no interior do Homem. A maiêutica é formada de 2 momentos: 1-Sócrates levava os seus discípulos(ou interlocutores) a pôr em dúvida seu próprio conhecimento de um determinado assunto em questão; 2-Sócrates levava os interlocutores a ter uma nova ideia,uma nova opinião sobre o assunto em questão. A maiêutica significa o "parto das ideias", termo inspirado pela profissão da mãe de sócrates, parteira.
A auto-reflexão, expressa no nosce te ipsum -
"conhece-te a ti mesmo" - põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.
A maiêutica é um método que consiste em gerar idéias complexas a partir de perguntas simples e articuladas dentro de um contexto (assunto).

Conhece-te a ti mesmo (do
grego antigo: γνῶθι σεαυτόν, transl. gnōthi seauton; também conhecido pela sua tradução em latim, nosce te ipsum) é um aforismo grego que segundo a tradição estaria inscrito nos pórticos do Templo de Apolo em Delfos, na Antiga Grécia. É uma pedra-angular da filosofia de Sócrates e do seu método, a maiêutica, e é muito citado pelo filósofo nos relatos de Platão (Alcibíades, 128d-129) e Xenofonte (Memoráveis, IV, II, 26). O oráculo do templo teria proclamado Sócrates o homem mais sábio na Grécia, ao que Sócrates terá respondido com a célebre frase: "Só sei que nada sei".


 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

COOPERAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES



PORQUE NÃO A COOPERAÇÃO?


Cíntia Peixoto



No mercado empresarial existem dois tipos de competições; uma com a concorrência entre empresas (público externo) e outra dentro da própria empresa (entre as pessoas e os departamentos). O mais sério, provavelmente, é a competição entre o público interno, porque coloca a organização frente ao risco de se desestabilizar em função de ações antagônicas.
Para exemplificar vamos colocar o nosso corpo com se fosse uma organização: "Já imaginaram se o nosso coração se recusa a bombear o sangue para atingir as regiões mais periféricas de nosso corpo? E se alguma célula neurológica resolver ter uma atitude egoísta de não transmitir que estamos sentindo dor, só porque ela se acha melhor do que as células musculares? Seria um caos, que levaria o nosso corpo à falência."
O mesmo acontece com uma organização, tudo depende mais da cooperação, da integração das diversas áreas, para que a sua saúde prevaleça, e conseqüentemente, a saúde de todas as "células' (pessoas) que a compõem.
Uma situação de competição entre funcionários e departamentos, que geralmente pode ser originada dos conceitos arraigados construídos ao longo dos anos, deve ser tratada com cautela e discernimento. A competição perniciosa propicia ao mau hábito de não cooperação, podendo levar ao travamento de informações internas, diminuindo a agilidade da produtividade e de decisões. Existem alguns profissionais, que ainda acham que competir traz motivação e produtividade. Talvez isso seja uma verdade inicial, mas com o tempo o ambiente emocional se desgasta e começa a ter efeito contrário. Com excesso de estímulo egoísta, a postura profissional passa a ser auto-centralizadora, inclusive em relação à empresa em que trabalha. O que gera outros efeitos colaterais no ambiente como, uma comunicação ineficiente, estresse emocional, centralização e o bloqueio do aprendizado.
Normalmente, não se tem o costume de parar para refletir que todos nós somos parte de um todo, como empresa, mercado, sociedade. Ao se pensar assim, passa-se a privilegiar uma visão de mais integração, uma visão sistêmica. Nesse ponto de vista, pode-se notar que a competição entre as pessoas é mais destrutiva que costumamos perceber. Contribuir para um ambiente de trabalho mais harmonioso, consciencioso, cooperativo, onde as pessoas procuram pensar mais no grupo em que está inserido é o ideal.
A cooperação é essencial para que possamos crescer interiormente, pois esta atitude "puxa" outras, como a dedicação, a visão holística dos processos, a fraternidade e, porque não, o amor. Tudo isso faz parte da essência da cooperação. Para facilitar o ato de cooperar é preciso buscar pensamentos mais altruístas, evitando sempre a comparação e de se sentir superior em relação aos colegas. É difícil? É sim. Demanda de exercícios diários bem orientados, de agir com muita vontade de transcender os modelos mentais, e mudar as perspectivas interiores. O importante é o amadurecimento das idéias de cooperação, e de compreensão em perceber a empresa como um todo que precisa de uma consciência grupal mais sadia. É possível adotar soluções mais inteligentes e maduras para os desafios entre as pessoas, além das boas oportunidades em aprender novas atitudes. A organização que possui pessoas com capacidade desenvolvida para a cooperação será capaz de aprender mais com o seu ambiente interno e externo, evoluindo para um patamar mais elevado da administração. Refletir é preciso. Se abrir para uma visão mais ampla, também.
Inicialmente, a chave de tudo nos parece ser a velha conhecida e pouco praticada BOA VONTADE.